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Lei do Espelho: O defeito que vejo no outro é uma falha que existe em mim mesmo

Você já ouviu falar de projeções do “eu” no “outro”? Pois, bem! Lendas e mitos nos ensinam desde a antiguidade que o que vemos nos outros, revela informações valiosas sobre nós mesmos. É como um espelho.

Pensemos em situações frequentes do nosso dia a dia. Por exemplo, quando observamos algo em alguém que gera um sentimento de desgosto em nós, que não nos agrada. Possivelmente, estamos diante da Lei do Espelho. Ela estabelece que, de algum modo, aspectos em determinada pessoa que nos causam aversão também existe em nosso interior.


A Lei do Espelho e as Projeções

A Lei do Espelho determina que nosso inconsciente, impulsionado pela projeção psicológica que realizamos durante esse momento, nos faz pensar que o defeito ou desagrado que percebemos nos outros existe somente “lá fora”, não em nós mesmos.

Essa projeção é um mecanismo de defesa. Ou seja, atribuímos a outras pessoas nossos sentimentos, pensamentos, crenças ou até mesmo ações próprias que são inaceitáveis para nós.

Ela começa a atuar durante experiências que nos trazem algum tipo de conflito emocional. Ou pode acontecer também nos momentos em que nos sentimos ameaçados, tanto interiormente quanto exteriormente.

Mas nem sempre essas projeções envolvem apenas defeitos. Elas também podem acontecer com as experiências positivas. Um exemplo típico da projeção psicológica ocorre quando nos apaixonamos e atribuímos à pessoa amada certas características que na verdade só existem em nós mesmos.

A Lei do Espelho se reflete quando afirmamos conhecer muito bem outras pessoas e, na verdade, o que fazemos é projetar sobre elas nossa própria realidade. Quando essa situação ocorre, colocamos nossa visão projetada de nós mesmos sobre a imagem física da outra pessoa – que é captada por nossos sentidos.


Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal

Ser consciente daquilo que projetamos nos outros nos permite descobrir como somos de verdade (AUTOCONHECIMENTO). Com isso, quando adquirimos o domínio desse mecanismo mental, fica fácil recuperar o controle sobre o que está acontecendo em nosso interior para que possamos fazer uso disso e trabalhar os aspectos que estão presentes em nós – mas que não desejamos manter, ou que queremos transformar de algum modo (DESENVOLVIMENTO PESSOAL).

É importante lembrarmos que tudo aquilo que chega para nós através de nossos sentidos já é aceito como “certo”, sem reconhecermos que há a interpretação – e nossa subjetividade influencia a percepção.

Vivemos de acordo com essa forma de perceber a realidade. Por isso, às vezes, acreditamos em distorções negativas ou que nos geram mal-estar na hora de nos relacionarmos com as pessoas a nossa volta, inclusive com nós mesmos.

Se quisermos empregar esse recurso natural da psique – o projetar – de forma SAUDÁVEL e PLENA para obter um crescimento interior saudável, a MEDITAÇÃO nos ajudará a traçar essa fronteira. Ela pode facilitar o aprendizado de ver as coisas como elas realmente são. Sempre recordando a premissa que “observar diz mais sobre o observador do que sobre o que está sendo observado”.



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Especialistas apontam uso de cigarros convencionais e eletrônicos, bem como narguilés, como fator de risco para infecção e complicações da Covid-19


Por Dr. Alberto José de Araújo, sanitarista, e Dr. Luiz Maltoni, cirurgião oncológico* Atualizado em 12 jun 2020, 15h47 - Publicado em 12 jun 2020, 10h15


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Enquanto o mundo está sofrendo a angústia do novo coronavírus, precisamos alertar para o perigo de vivenciarmos duas pandemias em conjunto: a da Covid-19 e a do tabagismo. Fumar não só favorece o agravamento da infecção como a própria transmissão do vírus.


É importante que a população entenda que todas as formas de uso do tabaco podem elevar o risco de desenvolver Covid-19, inclusive quadros mais graves e potencialmente fatais. A utilização de narguilés e cigarros eletrônicos para vaporizar nicotina aumenta a probabilidade de transmitir o vírus devido ao respectivo compartilhamento de piteiras e mangueiras e de dispositivos que permitem exalar gotículas de vapor.


Os fumantes de tabaco aquecido apresentam os mesmos riscos de complicações dessa doença que os usuários do cigarro tradicional.


A exposição a fumaça ou vapor de tabaco é o principal fator de risco para doenças respiratórias. Por afetar a resposta imune do organismo, também contribui para infecções virais e bacterianas. Sim, o tabagismo prejudica nosso sistema de defesa e a reação a vírus e bactérias, o que torna os fumantes mais vulneráveis às doenças infecciosas.


Na microepidemia de Mers (síndrome respiratória do Oriente Médico), causada por um coronavírus clinicamente similar ao da Covid-19, os cientistas notaram uma associação significativa entre o tabagismo e a taxa de mortalidade. Fumantes enfrentavam o dobro do risco de contrair a infecção, sintomas mais graves e maior perspectiva de óbito em comparação aos não fumantes.


A principal porta de entrada do vírus Sars-CoV-2 por trás da atual pandemia está nas mucosas da boca, do nariz e das vias aéreas superiores — e, menos frequentemente, nas conjuntivas dos olhos.


Nos quadros severos de Covid-19, já sabemos do envolvimento de receptores da enzima ECA2, que são abundantes no tecido dos pulmões. São essas enzimas que permitem ao coronavírus se conectar para infectar as células.


Os fumantes, ex-fumantes e portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (a DPOC, também ligada ao tabagismo) apresentam aumento expressivo dessa enzima nas vias aéreas inferiores. Isso sugere que fumar contribui para o aumento dos receptores pelos quais o vírus invade o organismo.

Eis um importante fator para complicações da infecção. E, não por menos, os fumantes fazem parte do grupo de risco para as formas graves de Covid-19, marcadas por excesso de inflamação e disfunção de múltiplos órgãos.


A cada tragada de cigarros ou de produtos similares, o fumante inala considerável volume de monóxido de carbono. A grande afinidade de ligação deste monóxido com a hemoglobina gera a carboxiemoglobina, menor tolerância ao exercício e ao esforço físico.


Entre os fumantes que podem ser alvos do coronavírus, o baixo nível de oxigênio no sangue e a exposição a outras toxinas do tabaco levam à disfunção da camada que reveste o interior dos vasos sanguíneo e linfáticos, a um processo inflamatório generalizado e à maior formação de coágulos.


Tudo isso reforça a necessidade de ampliarmos a conscientização para os fumantes. Temos uma janela de oportunidade crítica para cessar o tabagismo e aumentar a vigilância nesse público a fim de prevenir, detectar e tratar rapidamente eventuais quadros de Covid-19.


Estudos sugerem que parar de fumar por pelo menos quatro semanas já melhora a função imune nos pulmões, o que ajuda a reduzir o risco de desenvolver a doença e as complicações do coronavírus e de outras infecções respiratórias.


A pressão arterial e a frequência cardíaca diminuem após 20 minutos livres do cigarro. E a diminuição das taxas de oxigênio no sangue ou nos tecidos, decorrente da intoxicação crônica por gás carbônico, tende a desaparecer depois das primeiras oito horas sem fumar. Após um dia de abstinência, há melhora da circulação sanguínea e, após duas a 12 semanas, caem os riscos de trombose e doenças cardíacas.


Parar de fumar é uma medida de proteção decisiva e que deve ser encorajada pelos profissionais de saúde aos pacientes como uma das melhores ações para minimizar problemas sérios pelo Sars-CoV-2.


Os médicos precisam investigar se o paciente fuma — isso é indissociável da história e do exame clínico — e incluir a cessação do vício no rol de boas práticas para o controle da pandemia.


É nosso dever alertar a população sobre o perigo do elo entre o tabaco e a Covid-19. Fumar ou vaporizar não é essencial para a vida nem durante a pandemia nem depois dela.


* Dr. Alberto José de Araújo é médico sanitarista e presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira (AMB). Dr. Luiz Maltoni é cirurgião oncológico e diretor-executivo da Fundação do Câncer.



Fonte: VEJA SAÚDE abril.saude.com

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